quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Zumbis: Epidemia Mortal


Capítulo I - Doug

A noite foi longa, muita música eletrônica e bebidas, a muito tempo não me divertia tanto, mas, o prazer sempre cobra seu preço, acordei muito tarde, com um zumbido nos ouvidos, meus olhos ardiam devido à  exposição às luzes da boate, as persianas entreabertas deixavam passar a fraca luz do sol, o tempo nublado característico daquela época do ano me deixava ainda mais desanimado, eu não tinha vontade de me levantar, mas, aos poucos, minha mente conseguiu perceber o som de buzinas, sirenes e gritos lá na rua. Meu apartamento ficava no sétimo andar, com vista para o parque à alguns quarteirões de distância, o prédio localizado na esquina do cruzamento das duas principais avenidas da cidade me permitia um deslocamento rápido aos acontecimentos, o que me garantia ótimas fotos dos principais fatos da região.

Ao chegar a janela, vi um grande tumulto, uma quantidade incomum de carros e pessoas, tornava o trânsito impossível, alguma coisa estava acontecendo, mas, não era possível perceber dali o motivo do caos que tomou as ruas, sequer fui capaz de imaginar uma possibilidade para aquela agitação. Peguei uma câmera com pressa, calcei uma par de tênis e corri para o corredor, vi pessoas entrando em seus apartamentos assustadas, o elevador ia demorar, desci correndo pelas escadas, um acontecimento daquela magnitude precisava ser registrado, com certeza conseguiria muito mais que alguns trocados com boas fotos.

Ao chegar ao Hall de entrada do prédio, vi Larry, não o conhecia muito bem, sabia que ele era chefe da segurança noturna em uma fábrica e devido às noites de solidão, sua bela e jovem esposa, apesar do pouco tempo que residiam ali, já conhecia grande parte dos apartamentos de solteiros do prédio. O homem caminhava com esforço, estava pálido e ferido, com o olhar fixo de quem sofreu um grande trauma, me aproximei a tempo de segurá-lo, ele não estava desacordado, apenas sem forças para se manter de pé, seu braço sangrava muito, usei minha camisa para fazer pressão sobre o ferimento, ele falava muito baixo, tive a impressão de ter ouvido algo sobre canibais, pedi ao porteiro, que acabava de voltar dos fundos, para chamar a mulher de Larry e socorro médico. Algo muito estranho estava acontecendo lá fora, e, contrariando meus instintos de sobrevivência, saí para descobrir o que era.


Em breve!

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Que bom que gostou, ainda estou escrevendo o restante da história e tenho que fazer revisão, mas, assim que possível vou disponibilizar o segundo capítulo, blz?

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  2. Garotas, muito obrigado, estou procurando uma editora que me permita vender os livros a um preço melhor, atualmente ele esta no clube de autores (www.clubedeautores.com.br) e no agbooks (www.agbooks.com.br), mas, como são editoras sob demanda, o valor não é o ideal ainda. Se quiser, posso enviar o pdf para vocês, ok? Aí me ajudam na divulgação com os amigos....rsrs!

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